31 agosto 2015

Malrinete Gralhada fala sobre situação do munícipio

“A SITUAÇÃO É CAÓTICA “, DIZ VICE-PREFEITA


Em 31/08/2015 às 20h28 - IMIRANTE.COM (Reprodução)

"Temos informação, ainda não oficial, que a prefeitura tem muitos funcionários fantasmas”, disse a prefeita interina.

Foto: Jonas Sakamoto / Imirante.com

SÃO LUÍS – No fim da tarde desta segunda-feira (31) a prefeita interina da cidade de Bom Jardim, Malrinete Gralhada, conversou com o Imirante.com sobre a atual situação do município.

A cidade estava sem gestor deste que a prefeita Lidiane Leite da Silva, de 25 anos, fugiu após denúncias de desvios de verba pública. Ela já teve sua prisão preventiva decretada.

Em entrevista ao Imirante.com, Malrinete Gralhada disse que está preparada para assumir o comando da prefeitura de Bom Jardim.“ A situação é caótica.Temos informação, ainda não oficial, que a prefeitura tem muitos funcionários fantasmas. Por isso, faremos um recadastramento”, disse a prefeita interina, Malrinete Gralhada.


Governo cogita salário mínimo de R$ 865 para 2016

ECONOMIA

Em 31/08/2015 às 22h30 - AGÊNCIA SENADO/IMIRANTE (Reprodução)

Assunto foi principal destaque do projeto do Orçamento de 2016.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

BRASÍLIA - Salário mínimo de R$ 865,50, crescimento econômico perto do zero edéficit orçamentário de R$ 30 bilhões. Esses são alguns dos principais destaques do projeto do Orçamento de 2016, entregue pelos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy, ao presidente do Senado, Renan Calheiros, na tarde desta segunda-feira (31) — último dia do prazo para envio do Orçamento da União ao Congresso.

O documento apresenta as expectativas de arrecadação e a fixação de quanto o governo vai gastar em cada área. Previsões sobre o produto interno bruto (PIB) e inflação também constam do texto. Na visão de Renan, o orçamento deficitário revela uma mudança de atitude do governo, que elaborou um orçamento “verdadeiro” e “realista”. Renan pediu entendimento em torno de uma agenda suprapartidária, que preserve o interesse nacional, para enfrentar a situação fiscal do país.

Números

Logo após a reunião, o ministro Nelson Barbosa concedeu uma rápida entrevista, citando os principais indicativos do Orçamento da União. Segundo o ministro, a inflação de 2016 deve ficar em 5,4%. Já o crescimento do PIB deve ser de apenas 0,2%. O projeto prevê um déficit de R$ 30,5 bilhões para 2016 — valor que representa 0,5% do PIB. Na semana passada, o governo ensaiou a volta da CPMF, conhecido como o imposto do cheque. O tributo, que teria alíquota de 0,38%, ajudaria o governo a equilibrar as finanças. Com a repercussão negativa, porém, o governo desistiu da ideia e teve de assumir o déficit para o ano que vem.

Na opinião do ministro, existem várias formas de enfrentar a situação deficitária. Uma delas seria a revisão dos gastos obrigatórios, que são aqueles determinados por lei. Para isso, apontou, é preciso um entendimento com a sociedade e com o Legislativo, já que a medida demandaria uma alteração legal. O ministro ainda informou que o governo também entregou ao Congresso a proposta do Plano Plurianual (PPA) para o período 2016-2019. O PPA estabelece cenários, metas e objetivos para o período e, segundo Barbosa, representa o início de um novo ciclo orçamentário.

Tramitação

Pela Constituição, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que trata do Orçamento, deve ser entregue pelo Poder Executivo até 31 de agosto de cada ano e pode ser aprovada até dezembro. Essa prática, no entanto, não é obrigatória e não impede que o Congresso entre em recesso.

Pela legislação em vigor, no início de um ano sem que o orçamento tenha sido aprovado, o Executivo conta apenas com a liberação mensal de um doze avos (duodécimos) do valor previsto para o custeio da máquina pública. Para projetos e investimentos, o governo deve esperar pela aprovação da LOA ou optar pela edição de medida provisória.

A proposta do Executivo para a Lei Orçamentária Anual de 2016 será examinada inicialmente pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), que tem como presidente a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) e o deputado Ricardo Barros (PP-PR) como relator. Depois, a matéria será apreciada pelo Congresso Nacional e seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff.

STJ nega pedido de habeas corpus a ex-marido de Lidiane Leite

Em 31/08/2015 às 15h19 - THAMIRYS D'EÇA / OESTADOMA.COM/Imirante (Reprodução)

Beto Rocha, ex-secretário de Assuntos Políticos de Bom Jardim, foi preso no dia 20 depois de revelado esquema de desvios no município


Beto Rocha foi preso em operação da Polícia Federal 
(Foto: De Jesus / O ESTADO)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou no início da tarde desta segunda-feira (31) o pedido de habeas corpus a Humberto Dantas dos Santos, conhecido por Beto Rocha, ex-marido da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite. Ele, que também é ex-secretário de Assuntos Políticos do município, foi preso no dia 20, depois de revelado esquema de desvios em rede nacional.

Beto Rocha, segundo a Polícia Federal, era uma espécie de controlador financeiro da Prefeitura de Bom Jardim, responsável pela articulação documental e o trâmite para que houvesse uma falsa aparência de legalidade nos atos da licitação.

Prisão - Ele preso preso na madrugada do dia 20 deste mês, durante a Operação Éden, a caminho de São Luís. De acordo com a polícia, ele chegaria à capital para fugir. Rocha foi abordado por policiais federais quando parou em um posto na BR-135, na altura da localidade conhecida como Entroncamento, município de Itapecuru.

Na ocasião, além dele, a Polícia Federal também prendeu Antônio Cesarino (Agricultura) também acusados de integrar, junto com a prefeita Lidiane Leite, uma organização criminosa que pode ter desviado até R$ 15 milhões dos cofres municipais.

Prefeita - O habeas corpus de Lidiane Leite, no dia 26, também foi negado pelo STJ. No pedido a defesa de Lidiane Leite alegava constrangimento ilegal sofrido pela gestora, apontava que seu estado de saúde merece cuidados em função de estar foragida da Polícia Federal.

Enquanto a prefeita continua foragida e com o recurso negado pelo STJ, a vice-prefeita de Bom Jardim, Malrinete Gralhada (PMDB) foi empossada pela Justiça no dia 28.

MEMBROS DO ESQUEMA, SEGUNDO A PF

Antonio Cesarino – então secretário de Agricultura e presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Bom Jardim, era o responsável por cooptar agricultores para o esquema

Beto Rocha – espécie de controlador financeiro da Prefeitura de Bom Jardim, era o responsável pela articulação documental e o trâmite para que houvesse uma falsa aparência de legalidade nos atos da licitação

Lidiane Rocha – tinha ciência das fraudes – e chegou a ser avisada dos crimes -, mas não se opunha ao esquema e não tomou providência contra os pagamentos irregulares aos produtores rurais

GOVERNADOR DIVULGA MAQUETE DO NOVO CAMPUS DA UEMA EM ITZ




O governador Flávio Dino postou, no perfil dele no Twitter, a maquete do novo campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) em Imperatriz. O campus será construído em uma área de cinco hectares, próxima ao Parque de Exposição de Imperatriz, doado pelo Sindicato Rural. Flávio Dino anunciou ainda que a obra está sendo contratada.

Junto com a comunidade acadêmica, lutamos pela construção deste campus da Uema, bem como a autonomia administrativa dela, que é um anseio antigo dos estudantes e professores da instituição. A luta de anos agora será realidade com as ações do Governador Flávio Dino.

Farol baixo será obrigatório até de dia na estrada; multa é de R$ 85,13

Atualmente, menos de 5% dos motoristas usam faróis baixos em rodovias durante o dia 
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CARROS.UOL.COM.BR

REFLITA - O CONGRESSO REPRESENTA A QUEM MESMO?

Petrobras reajusta preço do gás de botijão em 15%

Em 31 de agosto de 2015 - De Folha do Bico (Reprodução)


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A Petrobras comunicou ao mercado reajuste de 15% no preço de gás liquefeito de petróleo (gás LP, o gás de cozinha), vendido em botijões de 13 quilos, informou hoje o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás LP (Sindigás).

Segundo a entidade, os novos preços entram em vigor nesta terça-feria, 1ª. A alta para o consumidor será de cerca de R$ 3 por botijão. Segundo a pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 quilos no país era de R$ 46,19 na semana passada. Com um reajuste médio de R$ 3, o novo preço será superior a R$ 49.

É a primeira vez, desde 2002, que a Petrobras aumenta o preço do gás engarrafado em botijões de 13 quilos. Naquele ano, a estatal passou a usar políticas diferentes para os diversos usos do combustível.

O gás vendido em vasilhames maiores ou a granel acompanhou mais de perto as variações dos preços internacionais. Já o botijão de 13 quilos, mais popular, vinha sendo subsidiado.

O congelamento de preços foi motivado por reclamações durante a campanha eleitoral de 2002, feitas pelo então candidato da situação, José Serra (PSDB), a respeito de seguidos aumentos de preços dos combustíveis.
Para outros vasilhames, o último reajuste, também de 15%, foi concedido em dezembro de 2014.
O preço final de venda do produto é livre e sofreu ajustes nos últimos anos de acordo com fatores de custos para distribuidores e revendedores. (Folha Press)

Banpará abre concurso para 40 vagas

Em 31 de agosto de 2015 - De Folha do Bico (Reprodução)


O Banco do Estado do Pará (Banpará), divulgou edital do concurso público, o qual oferta 40 vagas em cargos de ensino médio e superior no órgão. As vagas são para diversas cidades do estado, envolvendo os pólos de Belém e Região das Ilhas, Santarém, Marabá e Castanhal.

Os aprovados serão contratados pelo regime de leis da CLT, e além dos salários, o banco oferece benefícios como participação nos lucros e resultados do Banpará, nos termos da legislação pertinente; possibilidade de adesão ao plano de saúde e ao plano de previdência complementar; vale cultura, auxílio refeição/alimentação e auxílio cesta/alimentação.

Oportunidades

Técnico Bancário – 32 Vagas – R$ 1.796,45 – 30 horas semanais – ensino médio completo

Assistente Social – Cadastro de Reserva – R$ 3.092,53 – 30 horas semanais – ensino superior específico completo e registro no conselho de classe;

Contador – 03 Vagas – R$ 3.092,53 – 30 horas semanais – ensino superior específico completo e registro no conselho de classe;

Engenheiro Agrônomo – Cadastro de Reserva – R$ 3.092,53 – 30 horas semanais – ensino superior específico completo e registro no conselho de classe;

Engenheiro Eletricista – 01 Vaga – R$4.727,65 – 40 horas semanais – ensino superior específico completo e registro no conselho de classe;

Médico do Trabalho – 01 Vaga – R$ 4.650,00 – 20 horas semanais – ensino superior específico completo e registro no conselho de classe;

Técnico em Informática – Área de Desenvolvimento de Sistemas e Acompanhamento de Projetos – 03 Vagas – R$ 3.092,53 – 30 horas semanais – ensino superior específico completo e registro no conselho de classe.

Iinscrições e provas

As inscrições poderão ser feitas entre 10h do dia 01 de setembro às 23h59min, do dia 23 de setembro de 2015, no site da organizadora – A Exatus Promotores de Eventos e Consultoria. A taxa de inscrição será de R$ 55,00 para técnico bancário e R$ 90,00 para os cargos de nível superior.

O concurso será composto de prova objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos, além de avaliação de títulos, de caráter classificatório, para os cargos de nível superior. As provas objetivas cobrarão do candidato as matérias de língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de informática, conhecimentos gerais, matemática, atendimento e noções de ética, conhecimentos bancários entre outros temas.

A prova objetiva será aplicada em 18 de outubro de 2015, em Belém, Castanhal, Marabá e Santarém, na data prevista 18 de outubro de 2015. Os locais de prova podem ser consultados a partir do dia 13 de outubro, no site da Exatus.

O gabarito estará disponível até às 18h do dia 19 de outubro de 2015, no site . A validade do concurso será de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.´

Imprensa internacional destaca corrupção e busca por prefeita de Bom Jardim-MA

Em 31 de agosto de 2015 - De Folha do Bico (Reprodução)



Procurada pela Polícia Federal (PF) desde o último dia 20, a prefeita afastada de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite (sem partido), ganhou destaque na imprensa internacional. O paradeiro da prefeita foragida, investigada após denúncias de desvio de recursos públicos para a educação, ainda é desconhecido.


Neste domingo (30), a página eletrônica da “BBC News” de Londres destacou a procura pela prefeita. “Prefeita brasileira que comanda cidade via WhatsApp é procurada por corrupção”, diz a reportagem.

“Uma prefeita no Brasil está foragida após ter sido acusada por desviar fundos do sistema escolar e comandar a cidade remotamente, por meio do WhatsApp. Lidiane Leite, 25, vivia uma vida de luxo na capital do Estado do Maranhão, disseram os promotores. Eles dizem que seu único contato com sua cidade, Bom Jardim, foi através de mensagens diárias WhatsApp para o seu gabinete”, informa trecho inicial do texto.

A “BBC” destaca ainda a eleição precoce, “em seus 20 e poucos anos”, a inexperiência de Lidiane e o caos na cidade. “O sistema de ensino da cidade já era precário e, agora, entrou em colapso. Os professores não estão sendo pagos”, diz a reportagem, que finaliza informando que o “Maranhão, no Nordeste do Brasil, é um dos Estados mais pobres do país”.

Outros meios

A procura pela prefeita Lidiane Leite também foi destaque em outros meios na Inglaterra e Estados Unidos. A edição eletrônica do “Telegraph” publica nesta segunda-feira (31): “Polícia brasileira à procura de prefeita de 25 anos acusada de corrupção e que comandava cidade pelo WhatsApp”.


O jornal destaca a “ostentação” da prefeita nas redes sociais, com imagens que vão de festas com champanhes, fotos com seu personal trainer e passeios com amigos com moto aquática.

“Lidiane Leite, 25, vangloriou-se em redes sociais sobre como ela havia abraçado um estilo de vida luxuoso depois de se tornar prefeita de Bom Jardim – um dos municípios mais pobres do Brasil. Ela foi eleita depois de que seu então marido, Beto Rocha, foi impedido de concorrer a prefeito em 2012 por alegada corrupção”.


A edição norte-americana da revista “The Week” também enfatizou a busca pela prefeita foragida, afirmando que, quando foi mencionada pela Operação Éden, da PF, ela fugiu, deixando um caos no município. “Um mandado de prisão foi emitido quinta-feira, e o novo prefeito da cidade foi empossado sábado, prometendo apoiar uma investigação completa sobre o dinheiro em falta”, diz a nota.


A edição britânica da “The Week” também destacou o caso em Bom Jardim, em uma pequena nota publicada nesta segunda, em formato “resumo do dia”: “Lidiane Leite, 25, foi eleita depois que seu namorado foi impedido e, em seguida, fez dele o seu principal conselheiro”.

30 agosto 2015

REFLITA - PAGAR CONTAS É SINÔNIMO DE FELICIDADE?


ESCOLA ESTADUAL BELA VISTA - VOLTA ÀS AULAS DIA 31/08/2015 - PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA

Em 30/08/2015 - Da Redação


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A Escola Estadual Bela Vista, situada no Povoado Bela Vista/São Miguel do Tocantins comunica aos pais e alunos que haverá aula normal a partir do dia 31 de agosto, próxima segunda-feira.

                                                           Agradece a Direção.

Nassif processa Gilmar Mendes, que recua de forma pusilânime: TSE me deve direito de resposta pela difamação

Em 28 de agosto de 2015 às 18:30 - De Viomundo (Reprodução)


Por que decidi processar Gilmar Mendes
QUI, 27/08/2015 – 23:10/ATUALIZADO EM 28/08/2015 – 10:21


O Ministro Gilmar Mendes me processou, um daqueles processos montados apenas para roubar tempo e recursos do denunciado. Eu poderia ter ficado na resposta bem elaborada do meu competente advogado Percival Maricatto.

Mas resolvi ir além.

Recorri ao que em Direito se chama de “reconvenção”, o direito de processar quem me processa.

A razão foram ofensas graves feitas por ele na sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na qual não conseguiu levar adiante a tentativa canhestra de golpe paraguaio, através da rejeição das contas de campanha de Dilma Rousseff.

Todo o percurso anterior foi na direção da rejeição, inclusive os pareceres absurdos dos técnicos do TSE tratando como falta grave até a inclusão de trituradores de papel na categoria de bens não duráveis.

Não conseguiu atingir seu propósito graças ao recuo do Ministro Luiz Fux, que não aceitou avalizar sua manobra. Ele despejou sua ira impotente sobre mim, valendo-se de um espaço público nobre: a tribuna do TSE.

“Certamente quem lucrou foram os blogs sujos, que ficaram prestando um tamanho desserviço. Há um caso que foi demitido da Folha de S. Paulo, em um caso conhecido porque era esperto demais, que criou uma coluna ‘dinheiro vivo’, certamente movida a dinheiro (…) Profissional da chantagem, da locupletação financiado por dinheiro público, meu, seu e nosso! Precisa ser contado isso para que se envergonhe. Um blog criado para atacar adversários e inimigos políticos! Mereceria do Ministério Público uma ação de improbidade, não solidariedade”.

O que mereceria uma ação de improbidade é o fato de um Ministro do STF ser dono de um Instituto que é patrocinado por empresas com interesses amplos no STF em ações que estão sujeitas a serem julgadas por ele. Dentre elas, a Ambev, Light, Febraban, Bunge, Cetip, empresas e entidades com interesses no STF.

Não foi o primeiro ato condenável na carreira de Gilmar. Seu facciosismo, a maneira como participou de alguns dos mais deploráveis factoides jornalísticos, a sem-cerimônia com que senta em processos, deveriam ser motivo de vergonha para todos os que apostam na construção de um Brasil moderno. Gilmar é uma ofensa à noção de país civilizado, tanto quanto Eduardo Cunha na presidência da Câmara Federal.

A intenção do processo foi responder às suas ofensas. Mais que isso: colocar à prova a crença de que não existem mais intocáveis no país. É um cidadão acreditando na independência de um poder, apostando ser possível a um juiz de primeira instância em plena capital federal não se curvar à influência de um Ministro do STF vingativo e sem limites.

Na resposta, Gilmar nega ter se referido a mim. Recua de forma pusilânime.

“o Reconvindo sequer faz referência ao nome do Reconvinte, sendo certo que as declarações foram direcionadas contra informações difamatórias usualmente disseminadas por setores da mídia, dentro dos quais o Reconvinte espontaneamente se inclui”.

Como se houvesse outro blog de um jornalista que trabalhou na Folha, tem uma empresa de nome Agência Dinheiro Vivo e denunciou o golpe paraguaio que pretendeu aplicar na democracia brasileira.

A avaliação do dano não depende apenas da dimensão da vítima, mas também do agressor. E quando o agressor é um Ministro do Supremo Tribunal Federal, que pratica a agressão em uma tribuna pública – o Tribunal Superior Eleitoral – em uma cerimônia transmitida para todo o país por emissoras de televisão, na verdade, ele deveria ser alvo de um processo maior, do servidor que utiliza a esfera pública para benefício pessoal.

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O TSE me deve um direito de resposta

SEX, 28/08/2015 – 12:12

ATUALIZADO EM 28/08/2015 – 14:05


O que vou propor aqui não tem precedentes. Ou, como dizem os juristas, não tem jurisprudência formada. Mas acredito que seria oportuno os juristas se debruçarem sobre o tema, porque os ingredientes nele existentes poderão se repetir em outros episódios.

O que sugiro é uma ação de direito de resposta junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), tribuna da qual Gilmar se valeu para me difamar.

Vamos por partes.

Ponto 1 – O direito de resposta existe para assegurar ao ofendido o mesmo espaço dedicado às ofensas.

Parte do pressuposto que o ofendido dispõe de menos espaço que o ofensor para se defender. É por isso que se aplica, até agora, para a imprensa – que tem mais capacidade de disseminação de fatos do que suas vítimas. Ultimamente tem se aplicado também a blogs.

A Rede Globo jamais exigiria direito de resposta, porque tem um canhão imensamente superior ao de qualquer crítico. Contra os críticos, seus profissionais têm recorrido a ações cíveis de indenização.

Ponto 2 - um Tribunal – especialmente os superiores, em algumas sessões que atraiam interesse geral – dispõe de um poder de disseminação de fatos imensamente superior ao de um cidadão comum e, muitas vezes, superior ao de um único veículo .

É o caso do do julgamento final das contas de Dilma Rousseff, ocasião utilizada por Gilmar para me difamar -, com transmissão ao vivo por inúmeros veículos de mídia, incluindo a TV Justiça, portais e o conteúdo da sessão disponibilizado no canal Youtube do TSE, sendo assistido e posteriormente acompanhado por um público especializado.

Ponto 3 – Gilmar valeu-se do poder de disseminação de informação de uma sessão relevante do TSE para me imputar acusações difamatórias.

Há uma questão jurídica aí, na classificação do crime ou falta que Gilmar cometeu apropriando-se de um espaço público para ataques difamatórios. Mas aí é entre o Ministério Público Federal e ele – provavelmente nenhum procurador ou Procurador Geral da República ousará entrar com uma representação.

As circunstâncias em que o provável crime foi cometido remete ao ponto seguinte.

Ponto 4 – O crime não foi cometido por nenhuma veículo em especial, mas por um membro do TSE valendo-se de um conjunto de circunstâncias criadas pelo próprio TSE – obviamente, sem a intenção de propalar difamações.

Ora, independente de quem cometa o crime, um veículo é obrigado a publicar o direito de resposta do atingido no mesmo espaço. Por equivalência. caberia ao TSE providenciar o direito de resposta no mesmo espaço.

Aí se entra em outro problema: o TSE não teria como obrigar os veículos que transmitiram as injúrias de Gilmar a veicular minha resposta. Teria que ser, então, em uma sessão com o mesmo peso da anterior. Ou então caberia um levantamento dos veículos que veicularam a difamação de Gilmar e a compra de espaço, por parte do TSE, para assegurar o direito de resposta.

Desafio – Meu desafio aos juristas de boa vontade é ajudar a desenvolver – em linguagem e raciocínio jurídicos – esta tese. Não adianta argumentar que essa questão é inédita. É inédita porque comportamento como o de Gilmar Mendes também é inédito.

No mínimo, essa discussão ajudará a abrir algumas picadas para se começar a pensar em antídotos contra autoridades que não respeitam o próprio poder que representam.

DIVIRTA-SE / EU MERMO NUM TÔ NEM SINTINO CRISE..

Arlete Gomes compartilhou a foto de Ana Cleide.
10 h · 
Eu....

28 agosto 2015

Janot está livre para bater em Chico e em Francisco

Em 27 de Agosto de 2015 - De Brasil 247 (Reprodução)


Treze senadores são investigados na Operação Lava-jato. A nomeação do procurador-geral, Rodrigo Janot, foi aprovada pelo Senado com 12 votos contra e uma abstenção. Ninguém sabe quem são, a não ser o autodeclarado Fernando Collor, pois nesses casos o voto das excelências continua secreto. O senador não tem satisfações a dar a seus eleitores sobre como o representa no Congresso, muito menos à população. Podem alegar que, pela Constituição, os senadores não representam o povo, representam as unidades federativas.

Janot agora, mais do que antes, está livre para exercer plenamente suas funções e bater em Chico e em Francisco. Não depende mais dos políticos para se manter na Procuradoria e a autoridade de sua função lhe permite agir com isenção e imparcialidade nas investigações que conduz. Não que não pudesse fazer isso antes, mas sempre fica no ar a dúvida.

A aprovação de autoridades públicas pelo Senado é uma medida, em princípio, positiva. Permite, em tese, que o parlamento participe das nomeações, equilibrando seu poder com o do Executivo. O presidente da República indica, mas só nomeia depois da aprovação do Senado, que submete os designados a uma sabatina. É o caso, entre outros, de ministros do Tribunal de Contas e dos tribunais superiores, de embaixadores e de dirigentes de agências reguladoras. Há modelos melhores, mas não dá para dizer que esse é totalmente ruim. Em tese.

O problema é que na prática a teoria é outra. E a prática é o critério da verdade. A realidade é que a boa intenção, de equilibrar os poderes, dá aos senadores mais poder para pressionar e até chantagear não só o governo como os próprios indicados, que dependem deles. Janot teve de se submeter apenas às ofensas do senador Collor e a algumas perguntas mal-intencionadas ou imbecis, pois nenhum senador além daquele que diz ter aquilo roxo teria coragem de enfrentá-lo nas atuais circunstâncias – a não ser no voto escondido.

Mas candidatos a ministro de tribunal e a outras funções que dependem do Senado passam apertado. Por uma tradição nociva e degradante, imposta pelos senadores, espera-se deles que eles sejam visitados, um a um, para pedir a bênção. Foi triste ver o último indicado para ministro do Supremo peregrinando pelo Senado com uma pastinha e a mulher ao lado, como um pedinte de votos. E, pior, rogando aos senadores que esquecessem o que já havia escrito e declarado. Indigno para quem está na mais alta Corte de Justiça do país.

Senadores impõem nomes ao governo para, em troca, aprovar nomes que o governo indica. Troca-troca mesmo: indica o meu que eu aprovo o seu. Senadores se aproveitam de sua prerrogativa de aprovar ou não para exigir nomeações, liberações de emendas e coisinhas mais para aprovar um indicado. Ou para fazer política partidária. O pior é que o governo cede, na maioria das vezes.

Suas excelências fazem barganha política com as funções públicas da mais alta relevância. Não há como justificar a indicação do genro do senador Eunício de Oliveira (PMDB), Ricardo Fenelon Junior, com menos de 28 anos e nenhuma experiência, para dirigir a agência reguladora da aviação. Foi aprovado rapidamente, em um dia. Mas um experiente técnico, um dos melhores especialistas no setor, Bernardo Figueiredo, foi rejeitado para a agência de transportes porque alguns senadores do PMDB e do PTB queriam pressionar o governo para conseguir algumas daquelas coisinhas sobre as quais não falam publicamente.

Bem fez outro renomado especialista em transportes que se negou a fazer o beija-mão aos senadores sob o argumento óbvio de que todos já o conheciam, pois até ministro já tinha sido. Alguns senadores foram reclamar ao governo e o quase indicado, Paulo Sérgio Passos, desistiu. O embaixador Guilherme Patriota teve sua indicação para representante na Organização dos Estados Americanos rejeitada porque senadores direitistas alegaram ser ele um “bolivariano”. Na verdade, queriam mandar recado ao governo.

Sem falar nas sabatinas geralmente formais e cerimoniosas, nas quais boa parte dos senadores demonstra seu despreparo sem nenhum pudor e outros se limitam a bajular ou criticar os indicados, sem consistência. A maioria dos senadores, na verdade, não passaria numa sabatina de verdade.

Quando houver um governo que deixe de lado esse pragmatismo irresponsável e lesivo adotado em nome de uma falsa governabilidade, talvez os senadores se sintam intimidados e não insistam em seu jogo sujo. Quando a imprensa parar de tratar essas coisas como inerentes à vida política e não narrá-las como normais, talvez a população veja melhor o que acontece nos bastidores daquela que deveria ser, em tese, uma respeitável casa legislativa. Mas, na prática, não é mesmo.

Janot, felizmente para ele e para o país, passou pelos que acreditam mesmo serem os “pais da pátria”.    

27 agosto 2015

Maioria do STF não vai anular delação premiada de Youssef

Em QUI, 27/08/2015 - 17:07 - De GGN (Reprodução)
ATUALIZADO EM 27/08/2015 - 17:13


Jornal GGN - Está em julgamento no Supremo Tribunal Federal, na tarde desta quinta-feira (27), o mérito do Habeas Corpus nº 127483, apresentado pela defesa de Erton Medeiros Fonseca, réu da Lava Jato, contra ato do ministro Teori Zavascki, que homologou o acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef.

Segundo informações da Folha, até o momento, a maioria dos magistrados da Suprema Corte votaram pela manutenção da delação premiada. Isso compromete as investidas de outros investigados da Lava Jato, como o deputado Eduardo Cunha (PMDB), que aguardavam com expectativa que uma eventual anulação do acordo resultasse no descarte dos depoimentos de Youssef.

De acordo com o STF, a defesa de Fonseca sustenta que Zavascki teria sido induzido ao erro pelo Ministério Público Federal, que "omitiu" do ministro que, sete dias antes da homologação da delação premiada, o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba teria revogado acordo anterior de colaboração de Alberto Youssef, feito na Operação Banestado, por descumprimento de cláusulas, o que impediria nova delação premiada. Para a defesa, a homologação de acordo ilícito, por consequência, produz provas ilícitas. 

Analisando o mérito do pedido, a Procuradoria Geral da República já havia se manifestado no sentido do não conhecimento do HC, por entender que a quebra de acordo anterior não é impeditivo lógico ou ético para que seja firmado novo acordo referente a fatos posteriores.

Em voto negando a concessão do Habeas, o ministro Dias Toffoli destacou que a colaboração premiada, prevista na Lei 12.850/2013, é apenas um instrumento para colheita de documentos que, segundo o resultado de sua obtenção, poderão formar meio de prova. Apenas se a colaboração for exitosa e possibilitar a coleta de provas idôneas é que se produzirá efeitos jurídicos em favor do delator.

Ainda na visão do ministro, o ato homologatório de delação é simples fator de eficácia do acordo, limitando-se à pronúncia sobre sua regularidade, legalidade e voluntariedade, sendo facultado ao juiz recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais.

Além disso, a homologação não representa juízo de valor sobre as declarações eventualmente já prestadas pelo colaborador à autoridade judicial ou ao Ministério Público. “Em se tratando de delação premiada, a declaração de vontade deve ser produto de liberdade de escolha, não havendo óbice a que acordo seja firmado com custodiado, temporário ou definitivo. Entretanto, que a decretação de prisões preventivas ou temporárias com o objetivo de se obter a colaboração é ilegal”, pontuou.

Em relação às alegações quanto à suposta inidoneidade de Youssef para firmar acordo de delação depois de descumprir a cláusula de não voltar a delinquir, Toffoli explicou que a idoneidade não se verifica em razão dos antecedentes criminais, mas sim em decorrência da comprovação das informações resultantes da colaboração. Até porque, destacou, os delatores são pessoas envolvidas em delitos que têm como objetivo a redução das sanções penais ou a obtenção de benefícios nas condenações a que venha sofrer.