13 julho 2013

Esposa de Iron presta depoimento

Anameire Araújo, esposa do professor Iron Vasconcelos, registrou o Boletim de Ocorrência no Plantão Central. (Foto: Reprodução TV Mirante)


Fonte: Jornal Correio Popular Online  -  13/07/2013 08:47:36 - Antonio Pinheiro


O trabalho de investigação sobre o assassinato do professor Iron Vasconcelos, crime ocorrido no último dia 10, quando o mesmo chegava a sua residência em companhia da esposa Anameire Araújo, continua. O delegado regional de Segurança, Assis Ramos, ouviu o depoimento de Anameire. Além de prestar o depoimento, ela registrou a ocorrência. Os dois eram casados há 11 anos.
O depoimento aconteceu no período da manhã na Regional de Segurança. Ainda bastante abalada com a tragédia, Anameire estava acompanhada de familiares. O depoimento demorou mais de duas horas. O delegado Assis Ramos disse que a fala dela foi basicamente sobre o momento do crime, informações que a polícia já tinha, já que havia iniciado as investigações logo que o assassinato aconteceu.
“A gente estava organizando a Semana Missionária para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ele era um dos coordenadores dos ônibus. Nós voltamos mais cedo do show na Expoimp, vimos muitas pessoas conhecidas, brincamos muito e retornamos para nossa casa”, lembra Anameire.
Quando o casal chegou em casa, de moto, a mulher desceu do veículo para abrir a porta e eles se surpreenderam com os assassinos, que também estavam em uma motocicleta.
“Foi tudo muito rápido, muito de repente. Nós paramos em casa, os dois elementos chegaram junto, não vi nenhum movimento estranho, não senti ninguém seguindo a gente. Quando nós entramos em nosso quarteirão estava tudo deserto. Quando paramos na nossa calçada, eles pararam junto. Eram duas pessoas na moto, acho que o detrás deu o tiro nas costas dele, do Iron, porque ele estava esperando eu abrir a porta para botar a moto pra dentro”, relatou a esposa.
Depois do primeiro disparo, certeiro, os assassinos continuaram atirando. “Ele recebeu um tiro nas costas e eu corri. Eles continuavam atirando e eu achando que ia ser atingida a qualquer momento. Eles não pararam de atirar. Me escondi numa casa recuada, até que pararam os disparos, e a vizinha que estava de frente apareceu e eu pedi socorro”, lembrou Anameire.
Pela forma como os suspeitos chegaram, a mulher de Iron disse ter pensado que se tratava de um assalto em que os bandidos levariam a motocicleta do casal. “Eu achei que era um assalto, que eles estavam atirando nele para não reagir, para ele não correr atrás. A moto estava no chão e eu fiquei surpresa porque ela estava lá, então eles não levaram a moto”, completou Anameire, que afirmou não imaginar o que pode ter motivado o crime.
“Eu quero agradecer as mensagens de carinho que recebi das pessoas, ainda não tive tempo de responder. Agradecer ao bispo Dom Gilberto Pastana, que celebrou a missa, esteve conosco o tempo todo. O Iron era uma pessoa muito querida”, concluiu Anameire, ao se emocionar, a ponto de não conseguir mais falar sobre o assunto.
No período da tarde, o delegado regional continuou trabalhando nas investigações. Ele, que desde o assassinato do professor não concedeu nenhuma entrevista, só deve falar depois que estiver tudo esclarecido. Outras pessoas serão ouvidas hoje (13). Mesmo sem falar para a imprensa, já se percebe que Assis Ramos está confiante no trabalho que vem realizando. A expectativa é que na próxima semana o caso já esteja esclarecido. (Com informação do Imirante)

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