Na região norte do Estado, são produzidas cerca de 400 mil aves por semana, o que representa mais de R$ 8 milhões por mês. Edson Negreiros está preocupado com a situação. “No meu caso, nós temos R$ 5 milhões de investimento, se nós pararmos por aí, como que nós vamos conseguir pagar nossas prestações”, questiona .
Segundo o Diretor da Empresa de Aves, Adson Santa cruz, a agência do estado do Pará alegou, dentre outros problemas, que a Guia de trânsito Animal não estava sendo preenchida corretamente e a empresa não teria um cadastro junto a ADEPARÁ. ” Buscamos documentar a consulta junto ao órgão do estado do Pará, posicionamos para o Ministério da Agricultura oficialmente, tivemos a resposta de que não poderia ter essa atuação arbitrária do Pará, no entanto, continua com o posto fiscal travado”, diz o diretor.
Enquanto o problema não é resolvido, as aves, que ficam prontas para o abate com 45 dias, estão se acumulando nos criadouros. “Prejuízo grande, meu prejuízo aqui chega a 30%”, ressalta Manoel.
A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) diz que já se reuniu com técnicos da ADEPARÁ para tentar resolver o problema, já que não existem justificativas sanitárias para que as aves do Tocantins não sejam comercializadas em outros estados. A Adapec informa ainda que está aguardando a decisão do estado do Pará para liberar a fronteira. ADEPARÁ foi procurada para falar sobre o caso, mas não respondeu às solicitações. (G1)
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